Queda-te filho do anseio supremo
Onde jazes agora, mil Orquídeas obscuras
Absurdas e ainda fatalmente belas
Absorvem-te e sintetizam.
Na calma lama da consumação, teu merecido nirvana.
Anjos cégos,moucos; porém lúcidos
Deuses amargurados sorriem; porém resignados
Os violinos derramam-te aos ventos...
Os vermes embalam cantigas soníferas. Porém ja dormes...
E onde todo sangue tornado em fogo
Traz revoltas e revoluções cósmicas íntimas
Tua consciência vaga...
Vaga. Porém consciente.
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