Evor-Een o Nascimento dos Primordiais.

Das forças primordiais, a árvore se ergueu,
Sobre o mar de fogo e água, vigor recebeu.
No mundo quase deserto, um ser divergente,
Além dos elementos, luz de enthar reluzente.

Entidades do tempo, caos e ordem, a espiar,
Energia tocando a árvore, pensamentos a pairar.
Brilhou mais forte que o sol, a árvore então,
Eras passaram, e a voz da energia se calou.

Fenda aos pés da árvore, um novo ser a brotar,
Centauro de chamas frias, a árvore a apontar.
Tempo estendeu-se, caos o empurrou, absorção,
Árvore brilhou, cresceu, ganhou imponência então.

Ao lado da árvore, o centauro a tocar,
Observando as mudanças, sem se perturbar.
Galho vazio rachaduras fez, quimera emergiu,
Forma felina, chifres, cauda, um novo perfil.

Adnosterus e Ghayazeo, nomes se deram,
Evor, a árvore, e Een, o mundo, proclamaram.
Conversavam aos pés de Evor, observados,
Pelo caos e ordem, pelos elementos rodeados.

Caos desceu, curioso, em Evor se entranhou,
Compreensão enorme, conversa escutou.
Dentro de si, Evor mais uma consciência ganhou,
Elementos despertou, para o monte os atraiu.

Água e ar buscaram brecha, fogo e terra olharam,
Fogo impaciente, raiz tocou, água entrou, fogo falhou.
Terra em migalhas, com água entrou, fogo persistiu,
Dentro de Evor, embriões de luz, formas construíram.

Ordem rondava, mas algo a impedia de descer,
Mundo não a queria, Evor começou a resplandecer.
Dentro, tudo se moveu, montanhas, águas, terra,
Evor intacta, enquanto a natureza sua forma altera.

Ghayazeo e Adnosterus, energia os chamou,
Fissura forçaram, Dronstar, o caos, se mostrou.
Até Evor seguiram, poder compartilharam,
Evor pulsou, floresceu, frutos se revelaram.

Frutos caíram, seres emergiram, Mizarnir, Joroin,
Suanã, Yungul, formas tomaram, no mundo se uniram.
Evor, o mundo de criação, de Enthar se desprendeu,
E assim o mundo novo permanaceu.